Filosofia & Sociologia

08/10/2009

O Impressionismo (texto dos alunos da 1442)

Filed under: 4 Período — filosofianocel @ 9:42 pm
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(por: Bruna Barreto, Bruna Gravina e Rodrigo Mafra)

O Impressionismo (nome derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet), foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX.

Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.

A emergente arte visual do Impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura impressionista.

Curiosidades:

-Em Paris, no ano de 1874, pintores insatisfeitos com a pintura oficial acadêmica buscam novos caminhos para expressar a arte. Surge o Impressionismo. O Realismo, estilo antecessor, buscava uma postura diante da verdade social, não escondendo as sórdidas condições da vida real. O Impressionismo era pessoal, e não social, buscando mais a vivência do que a vida. Os impressionistas adotam as liberdades dos coloridos de Delacroix e Corot.  Em 15 de abril de 1874 ocorreu a primeira exposição, tendo Renoir, Degas, Pissarro, Cèzanne, Sisley, Berthe Morissot, Monet. Estes artistas foram vaiados pelos espectadores e pelos críticos, em virtude dos novos processos técnicos na pintura. Hoje o Impressionismo é considerado como o movimento mais revolucionário desde a Renascença, abriu as portas para a Arte Moderna, apesar de terem sido considerados, pela crítica e pelo público, como falsos artistas, pois ignoravam as regras tradicionais e os princípios da verdadeira beleza na pintura.

-A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas o público e a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura.

-O movimento impressionista foi idealizado nas reuniões com seus principais pintores e elas aconteciam no estúdio fotográfico de Nadar, na Rue de Capucines, Paris.

-O quadro Mulheres no Jardim, de Monet, foi pintado totalmente ao ar livre e sempre com a luz do sol. São cenas do jardim da casa do artista.

– Música impressionista:

Música impressionista é o nome dado ao movimento da música clássica européia que surgiu no fim do Século XIX e continuou até o meio do Século XX. Originando-se na França, música impressionista é caracterizada por sugestão e atmosfera, e abstem os excessos emocionais da Era Romântica. Compositores impressionistas preferiam composições com formas mais curtas, tais como o nocturne, arabesque, e o prelúdio; além disto, freqüentemente exploravam escalas, como a escala hexafônica.

Ex: Claude Debussy

Clair de lune

Principais artistas:

-Claude Oscar Monet:
Nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos à família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.

Monet um dia conheceu o Pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e incentivou Oscar Monet a pintar ao ar livre.

Claude Oscar Monet passou por dificuldade, pois teve que largar os estudos para trabalha no Serviço Militar por um período, até que sua tia conseguiu seu desligamento.

1862-1883- Monet voltou novamente para Paris e retornou os estudos,no estúdio Gleyre,onde conheceu:Brasille,Renoir e Sisley,com quem formou o grupo Impressionista.

Monet se tornou um grande pesquisador da luz e seus efeitos, pintava em varias horas do dia para estudar as mutações coloridas com a iluminosidade.

-Auguste Renoir:
Foi o pintor impressionista que ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica, ainda em vida. Seus quadros manifestam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o corpo feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas.

-Edgar Degas :
Sua formação acadêmica e sua admiração por Ingres fizeram com que valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era a grande paixão do Impressionismo. Além disso, foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre. Os ambientes de seus quadros são interiores e a luz é artificial. Sua grande preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas, aprenderem um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Adorava o teatro de bailados.
Obra Destacada: O Ensaio

-Seurat
Mestre no pontilhismo. Obra Destacada: Tarde de Domingo na Ilha Grande Jatte.

-No Brasil, destaca-se o pintor Eliseu Visconti, ele já não se preocupa mais em imitar modelos clássicos; procura, decididamente, registrar os efeitos da luz solar nos objetivos e seres humanos que retrata em suas telas. Ganhou uma viagem à Europa, onde teve contato com a obra dos impressionistas. A influência que recebeu desses artistas foi tão grande que ele é considerado o maior representante dessa tendência na pintura brasileira.
Obra destacadas são: Trigal e Maternidade.

Principais características do Impressionismo:

Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores

complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.

A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.

As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.

As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

Orientações Gerais que caracterizam o impressionista:

– Rompe completamente com o passado.

– Inicia pesquisas sobre a óptica/ efeitos(ilusões) ópticas.

– É contra a cultura tradicional.

– Pertence a um grupo individualizado.

– Falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas porém discordam do mesmo.

– Vão pintar para o exterior, algo bastante mais fácil com a evolução da indústria, nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as tintas, entre outras coisas.

– Grande influência da fotografia no impressionismo e vice-versa.

– No impressionismo, a pintura destacada foi responsável pelo movimento das formas nas artes plásticas com Luz Solar desenvolvido entre 1860 a 1980 na França.

Conclusão:

o Impressionismo foi ponto de partida para inúmeros artistas desenvolverem seu estilo próprio.

Além da França, o Impressionismo acaba se espalhando por outros países. Destaques são americanos como Childe Hassam (1859-1935), Maurice Prendergast (1859-1924) e James Abbott McNeill Whistler (1834-1903), este último, um dos primeiros artistas ocidentais a perceber o valor das estampas japonesas.

Claude Monet

Mulheres no Jardim - 1866

Mulheres no Jardim - 1866

O quadro Mulheres no Jardim, de Monet, foi pintado totalmente ao ar livre e sempre com a luz do sol. São cenas do jardim da casa do artista.

Auguste Renoir

Nú ao pôr-do-sol (1875-1876)

Nú ao pôr-do-sol (1875-1876)

Pintou o corpo feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas.


Edóuard Manet

O Balcão (1950)

O Balcão (1950)

Sua obra “O Balcão“, com damas de cabeças quase que planas, valorizando as imagens como realmente percebidas pelo olhar e não como deveriam ser tecnicamente, chocou inicialmente a opinião pública, quando exposta, em 1869.

Curiosidades

Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratação de uma imagem mais de uma vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora os contrastes e a claridade das cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia.

Os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente iluminados pelo sol, valorizando as cores da natureza. Além disso, as figuras não deveriam ter contornos nítidos e o preto jamais poderia ser utilizado; até as sombras deveriam ser luminosas e coloridas.

Declaração Universal dos direitos do Homem (textos dos alunos da 1432)

Filed under: 3 Período — filosofianocel @ 8:59 pm
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Caríssimo,

Posto mais trabalhos dos alunos da 1432. Desta vez, dois trabalhos sobre Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadâo. Em nossa aulas discutimos sobre as leis que regulam tanto nossos direitos quanto nosso deveres, e o quâo importante é sabermos de sua existência para exigirmos sua efetividade.

Parabéns pelos trabalhos, continuem se empenhando!

Declaração dos Direito do Homem e do Cidadão

(por: Victos Maynard, Marcos Ramos e Matheus Falcão)

Inpirada na Revolução Americana (1776) e no Iluminismo, a assembléia cosntituinte da França revolucionária aprovou em 26 de Agosto de 1789 e votou definitivamente a 2 de Outubro a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, abrangendo dezessete artigos com ideais libertários e liberais da primeira fase da revolução Francesa. Este mesmo documento foi formulado no contexto do processo revolucionário numa segunda versão, de 1793 e também foi a base para a Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU.

Abaixo estão alguns artigos deste documento, tais como:

Art. 1 – “Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.”

Art. 2 – ” A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esse direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.”

Art. 3 – O princípio de toda soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.”

Art. 4 – “A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem limites senão aqueles que asseguram os outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.”

Art. 5 – “A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo o que não é vedado pela lei não pode ser obstáculo e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.”

Enfim, este documento resulta em dezessete artigos e cada um passa uma idéia liberal em relação ao homem e ao cidadão.

Declaração dos Direitos do Homem

(por: Carolina Won-Held e Paula Martinez)

A Assembléia Nacional Constituinte da França revolucionária foi inspirada na revolução americana e nas idéias iluministas para aprovar e votar definitivamente a Declaração Universal dos Direitos do Homem sintetizada em 17 artigos, como por exemplo: “todos os seres humanos nascem livres e iguais em direitos dignidades e são dotados de razão e consciência e devem agir em relação aos outros com espírito de fraternidade”, outro exemplo: “ninguém pode ser submetido à tortura e nem a castigo cruel desumano”, e também sintetizaram um preâmbulo dos liberais da primeira fase da revolução francesa.

Pela primeira vez as liberdade e os direitos fundamentais do homem sâo proclamados com a junção de várias idéias, visando reunir idéias e pensamentos de toda humanidade.

Em 1973 foi formulada uma segunda versâo ainda no contexto revolucionário francês.

Tal texto, serviu de inspiração para as Constituições francesas de 1848 e também para a atual. E foi também a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU.

07/10/2009

Sicko e o Neolibelarismo (textos dos alunos da 1432)

Filed under: 3 Período — filosofianocel @ 6:08 pm
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Caros alunos,

Posto para vocês os trabalhos dos alunos da 1432, sobre o filme de Michael Moore Sicko. São reflexões sobre o atual sistema de saúde norte americano e suas implicações sociais. Reflexôes sobre o neoliberlismo e a intencificação do capitalismo. Sublinhei as melhores frases e alterei discretamente alguns dos textos. (cumprindo meu papel de professora!)

Boa leitura e parabéns a todos os alunos!

Sicko e o Neoliberalismo

por: Pedro Henrique e Daneil Mendonça

O filme Sicko mostra o sistema de saúde americano como ele realemente é, com todos os seus defeitos e com seus preconceitos. O grande documentarista Michael Moore demonstra como os planos de saúde visam muito mais o lucro do que a saúde do paciente e como descriminam os seus pacientes: por peso, cor, idade e principalmente por sua renda e muitos outros.

O que ajuda na precariedade do sistema de saúde Norte Americano é a grande autonomia de decisão de preços das empresas farmacêuticas, assim, essas empresas colocam os preços muito altos. Como vemos no filme, o casal de senhores que teve que morar com a filha devido aos altos custos dos remédios e dos tratamentos em si.

Michael Moore também compara o sistema de saúde Norte Americano com o sistema de saúde do Canadá, da Inlgaterra, da França e de Cuba, que é o país mais odiado pelos americanos. O documentarista mostra como esses outros países conseguem viver com um sistema de saúde socializado, que é de graça e para todos. Um bom exemplo é a Inglaterra, onde todos tem direitos iguais a saúde e os remédios para pessoas até 16 anos e maiores de 60 anos não são pagos e as pessoas que oagam, pagam um preço único não importando a quantidade.

Em certo momento do filme, Michael Moore leva os voluntários do “11 de Setembro” para Cuba, para tratarem das doenças respiratórias que adiquiriram sendo voluntários. Ele os leva para Cuba, porque o governo Americano não os ajuda e além disso seus tratamentos e remédios são muito caros. Em Cuba além de serem muito bem tratados receberam um atendimento médico de alto nível e compraram seus remédios lá, pois eram bem mais baratos.

Assistindo ao documentário vemos como o Neoliberalismo atua prejudicando a saúde do americano. O neoliberalismo não permite o coletivismo social, assim a falta de controle do governo permite os absurdos que os planos de saúde fazem e também os altos preços dos remédios.

Assim, concluímos que o neoliberalismo não é bom para o sistema de saúde americano e o filem Sicko mostra como o neoliberalismo atua contra a sociedade.

Sicko

por: Rafaela Grille, Stefany Kokkinovachos e Renan Maciel.

O filme retrata os problemas dos planos de saúde nos Estados Unidos, e compara-os com os de outros países como: França, Inglaterra, Canadá, Cuba e nos extras do filme, sobre a Noruega.

No filme podemos ver como o sistema de saúde dos Estados Unidos é precário e o Estado não faz nada para melhorar. Pessoas chegam a ser dispensadas dos planos de saúde porque ou são muito gordas, ou são muito magras, sem contar que no filme aparece uma parte (que já podemos ver que é gigantesca) de uma lista de doenças que o seguro não cobre.

O filme mostra também um casal da França, que tem um renda juntos de 6 mil euros, e vivem como se fossem muito ricos, pois o plano de saúde cobria tudo e porque o Estado se preocupa com eles. Eles ainda brincam dizendo, que onde eles gastam mais dinheiro é no supermercado comprando peixe e iogurte.

Outra coisa que é retratada no filme é o preço absurdo dos remédios, que chega a custar em torno de duzendo doláres uma bombinha para asma que em Cuba custa apenas 10 pesos.

Aparece também uma mulher, que trabalhava em um plano de saúde, que se demitiu porque achava errado o sistema de pagamento de salários que, ela disse, quanto mais doenças eles negarem, mais comissão eles ganhavam.

Aparece o caso de uma menina que nasceu com uma doença que a deixaria surda, o seguro resolveu pagar a operação de apenas uma orelha, alegando que ela não precisaria da outra. O pai falou para o plano que se eles não fizessem a operação da outra orelha, contaria o caso dela nesse filme de Michael Moore, e na mesmo hora aceitaram.

Nos Estados Unidos os problemas com os planos de saúde não vêm de hoje

por: Fábio Gil B. Gomes

Nos Estados Unidos os problemas com os planos de saúde não vêm de hoje. Isso a cada dias mais se agrava. O número de pessoas sem um plano de saúde é muito maior do que os das pessoas que possuem, pois muitas delas optam por ficarem sem. Além do preço da manutenção ser muito elevado, a qualidade dos planos é precária e muitas vezes não é capaz de atender as necessidades dos pacientes.

No filme há um caso de uma menina que sofria de asma, seu tratamento era feito com a famosa “bombinha”,  porém nos EUA o preço da mesma é muito elevado, enquanto em Cuba o preço do remédio era de somente 2 pesos cubanos, valendo muito mais ir à Cuba para adiquirí-los.

No documentários, Moore elogia o sistema de saúde de outros países. Ele deixa claro sua indignação com o fato do país mais rico do mundo, ter uma saúde pública tão precária, sendo que deveria ser uma das maiores preocupações do governos e da sociedade.

O Ponto fraco dos Estados Unidos

por: Pedro Haddad

Estados Unidos é um país complexo: exemplar em certos pontos e extremamente organizado e por ser tão assim, você encontra pessoas que enlouqueceram através do seu patriotismo vindos das guerras ou pelas drogas. Esse país magnífico, como todos os outros no mundo, tem seu lado positivo e seu lado negativo.

Por ser um país neoliberal e o Estado não intervir praticamente em nada na sociedade, muitos seguem suas vidas sem limite algum, e têm total apoio do Estado para erguer qualquer meio de trabalho privado.

Porém, além do governo ser neoliberal, ele é capitalista ao extremo. Não existe nenhuma empresa ou algum meio de comércio, transporte público, nem mesmo hospitais. A saúde em um dos países mais importantes do mundo é privada e os remédios e hospedagem em hospitais são muito caros, tendo milhares de cidadãos impossibilitados de pagar e consequentemente sofrendo muito com essa situação, como mostra no filme “Sicko”, feito por Michael Moore, visto por nós.

Realidade dos EUA

por: Diogo Pacheco

No mundo encontramos muitos problemas sociais: falta de moradia, confrontos dentros de Estados e países, falta de educação, falta de saúde, entre outros.

O filme que assistimos trata do povo norte americano, dos problemas de saúde que os americanos enfrentam. A maioria das pessoas não têm plano de saúde e ainda encontram um sistema de saúde pública muito precário. Os EUA não investe na saúde pública, devido às suas práticas neoliberais, pois o governo tem como principal objetivo investir e incentivar o sistema privado.

Sendo um país democrático as eleições não são bem divididas, uma diferente forma de pensar, no caso de nós brasileiros.

O governo dá prioridade à outros assuntos como a família, a organização, a liberdade com relação aos jovens. Se encontra mais facilidade para atingir seus objetivos privados, uma melhor qualidade de vida privada, incentivada pelo governo.

O filme nos mostrou a realidade do povo americano em relação a saúde pública, o sufoco que o povo passa. Poucos atendimentos são públicos, e os privados são extremamente caros, sendo impossível para a população carente ter acesso. O filme mostra uma realidade dos EUA, conhecida por poucos.

Sistema decadente de saúde nos EUA

por: Jamille Brito e Luiza Martins

O documentário “Sicko” de Michael Moore retrata o decadente sistema de saúde dos Estados Unidos. embora, o país seja a maior potência econômica do mundo, não possui um sistema público de proteção na doença.

Os cidadãos são por isso obrigados a fazer parte de sistemas de saúde privados, gerando uma lotaçào nas companhias de seguro. Portanto, mais de 40 milhões de pessoas não tem proteçào na doença, pois não possuem rendimentos que lhes permita pagar um seguro de saúde. E mesmo assim, muitas pessoas que estão abrangidas por seguros privados, sào abandonadas pelo próprio sistema que pagam, pois não há qualquer controle público sobre as seguradoras.

No filme, também é abordado a dificuldade da pessoa de ser aprovada por um plano de saúde. Michael Moore, mostra casos de pessoas que nào conseguem, por exemplo, por ser alto ou baixo demais,  e também do que acontece com essas pessoas que são recusadas pelo plano.

Nos EUA, há vários casos de famílias que se arruinaram financeiramente por conta da necessidades básicas e emergenciais (internações, exames, medicamentos) que deveriam ser de mais fácil acesso. Além disso, o filme retrata casos de pessoas que morreram ou sofreram acidentes quase fatais por conta das absurdas recusas de tratamento.

O principal foco do filme de Moore é o sistema perverso de saúde dos EUA. Ele deixa claro, sua grande admiração pelos sistemas de saúde do Canadá e na Europa e também sua grande indignação pelo fato do país mais rico do mundo ser decadente no que diz respeito à saúde.

O Sistema de saúde privado no mundo

por: Juliana Roselli e Marco Ribeiro

É de conhecimento geral que a desigualdade social no mundo é enorme e só tem crescido nos últimos anos. Enquanto algumas pessoas desfilam nas ruas com carros luxuosos, roupas de grife e jóias, outras simplesmente não tem nem onde dormir, muito menos o que comer. Pior do que isso, é a precariedade da saúde em determinadas áreas do mundo. Os EUA, como poucos pensam, possui um sistema extremamente injusto quanto à utilização de planos de saúde. Apesar de muitos possuirem, o plano não cobre casos mais delicados, como pode ser visto no filme “Sicko”de Michael Moore.

Além dessa absurda precariedade no sistema de saúde nos EUA, até mesmo as pessoas que não têm plano, são obrigadas a trabalharem até mais que os 80 anos, como visto no filme. Um senhor de 80 anos, que almejava sua aposentadoria, continua trabalhando como faxineiro de um supermercado, pois precisa ter dinheiro para pagar seus medicamentos, que são caríssimos e cujo preço é determinado por empresas. E como não há controle, elas determinam preços altíssimos.

É preciso ressaltar que pior ainda são os casos de pessoas que querem ter algum plano de saúde, mas como há uma pré-aprovação, essas pessoas são excluídas do programa do plano. Ou porque são gordas demais, ou altas demais. E tudo isso porque esse tipo de pessoa pode trazer maior prejuízo para a empresa do que pessoas saudáveis que aparentemente não apresentam riscos de causarem algum prejuízo.

Deve ser comentando também, o caso de uma mulher que trabalhava em um hospital, que conhecia a equipe médica, e cujo marido tinha câncer renal. Mesmo tendo plano de saúde, os médicos não aceitaram seu caso alegando que tal cirurgia não existia, só porque seria um processo caro causando prejuízo para o hospital. Após longa insistência, tentando que o tratamento ao câncer fosse aceito,  seu marido acaba morrendo.

Pode-se perceber que é muito estranho um país como os EUA que é um país de 1º mundo desenvolvido, ter problemas e cometer injustiças na área da saúde. É um absurdo vermos casos como estes, e nada ser feito. As pessoas têm de trabalhar até mais de seus 80 anos para continuar vivendo, pois precisam de medicamentos que são caríssimos e o plano de saúde não cobre tratamentos, o que é um absurdo.

Nos países como Canadá e Inglaterra, o Estado intervém mais nas questões sociais. Lá as pessoas têm planos e são atendidas sem ter que pagar. Além disso, os idosos maiores de 60 anos não pagam por medicamentos.

Portanto, pode-se perceber que milhares de pessoas morrem por ano por causa da não assistência dos hospitais e dos planos de saúde. Até no Brasil esse sistema funciona melhor do que nos Estados Unidos. Como pode ser visto no documentário de Michael Moore, é preciso que haja uma maior intervenção do Estado nas questões sociais, para que os direitos dos cidadãos sejam mesmo respeitados e possam tem melhor acesso à saúde.

Relatório sobre o Filme “Sicko” e o Neoliberalismo

por: Luiz André Conceição e Rafael Vianna

O filme “Sicko”, de 2007, do produtor e diretor Michael Moore, enfoca o sistema de saúde norte americano. O filme compara a renda familiar de diversos americanos, com os caríssimos planos de saúde, mostrando que estes não são suficientes para cobrir os riscos de saúde.

Como consequência dos caros tratamentos de saúde, esses cidadãos não veêm outra saída a não ser adotarem um plano de saúde. O problema é que os planos de saúde negam alguns tratamentos e não assinam com pessoas que apresentam um risco maior (grupo de risco), como por exemplo pessoas com câncer. Consequências de uma política neoliberal, adotada pelo Estado, que intervem cada vez menos na saúde e se preocupa com privatizações.

A liberdade das empresas é tanta, que não se tem controle sobre o sistema e organização destas. Na teoria, o neoliberalismo, significa absoluta liberdade de mercado e uma retrição à intervenção estatal na economia, que só deve ocorrer em um grau mínimo. [‘Estado Mínimo’]

O filme ainda compara o Canadá e a inglaterra, onde o Estado intervem mais efetivamente na vida social, onda há o tabelamento de remédios e hospitais públicos de qualidade, com os EUA, que praticamente só oferece educação pública até o ensino médio.